Logo apos ficar escuro segure o mapa em suas maos e vire-se para o norte (seu braco direito deve ficar apontando na
direcao do nascente e o esquerdo, obviamente, na direcao do poente).
 
 

Constelacoes:

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Gêmeos:

Direto à sua frente verá duas estrelas mais ou menos brilhantes.  Elas são Castor (a mais próxima do horizonte) e Pólux (um pouco mais alta e à direita).  Estas duas estrelas representam as cabeças dos dois gêmeos (Castor e Pólux).    A constelacão de Gêmeos tem uma certa semelhança com duas pessoas (vistas de cabeça para baixo desde o hemisfério sul), com as duas cabeças sendo as duas estrelas mais brilhantes.  Seguindo cada uma das duas estrelas para cima e para a esquerda seguimos os dois corpos.
 

Cão Menor:


Acima de Gêmeos e à direita do Órion (veja céu de fevereiro )  está a estrela Prócion.  Prócion está companhada de outra estrela um pouco mais fraca.  Estas duas (e mais algumas outras pouco visíveis) formam o Cão Menor.  Ganharam o nome apenas por estar próximas ao Cão Maior, este sim com uma certa semelhança a um cachorro.
 
 

Lebre:

Mais alto (ao sul do Órion) está um grupinho onde seis estrelas se destacam.   Elas formam a constelação da Lebre.
 

Cão Maior:

Neste mês o Cão Maior está em cima de nossas cabeças assim que escurece.
Bem em cima (ao leste) ve-se uma estrela muito brilhante.  É Sírius, a estrela mais brilhante do céu.  Sírius é uma estrela azul bastante brilhante mas não é nenhuma gigante,  só  aparece  tão brilhante por estar próxima a nós:  8 anos-luz.  O resto da constelação com boa vontade pode mesmo fazer o desenho de um cão.  Veja no desenho as linhas que unem as estrelas.  Na parte de cima onde está Sírius seria a pata da frente, mais ao sul vemos um triângulo, duas delas formam a pata trazeira enquanto a outra o rabo.  Acima de Sírius há um triangulozinho de estrelas fracas que servem de cabeça.
 
 

Até aqui estávamos olhando o céu virados para o norte.  Agora dê meia volta e vire-se para o sul.

As constelações do hemisfério sul celeste só foram descritas pelos europeus após o início das grandes navegacões.  Por isso há uma grande diferença nos motivos dos nomes das constelações.  Enquanto as do hemisfério norte são ou entes da mitologia grega ou simplesmente animais, no hemisfério sul muitas referem-se a instrumentos de navegação ou científicos, navios, ou ainda aves tropicais encontradas nos mares do sul.

Popa:


A Popa é uma das  três constelações que compõe a constelação do navio:  Popa (Puppis), Vela (Vela), Quilha (Carina).  Antigamente estas constelações estavam todas agrupadas sob a constelação do navio e foram posteriormente divididas.

A Popa começa ao leste do Cão Maior e estende-se até Canopus (ver constelação da Carina).
 
 

Vela:


Fica entre a Popa e a Carina.
 
 

Carina:


A segunda estrela mais brilhante de todo o céu encontra-se aqui.  Ela chama-se Canopus.

A constelação, assim como as outras partes do navio não se destaca por parecer-se com o que ela representa (pelo menos aos meus olhos).
 
 

Falsa Cruz:


Duas estrelas de Carina e duas estrelas de Vela formam uma cruz muito parecida com o Cruzeiro do Sul e são conhecidas como a "Falsa Cruz".   Elas estão visíveis quase à mesma altura que Canopus um pouco à sua esquerda.
 
 

Grande Nuvem de Magalhães:


Ao sul e um pouco ao oeste de Canopus vemos uma nuvem no céu.  Esta nuvem é uma galáxia satélite de nossa Galáxia e recebeu este nome por ter sido descrita pelo navegador Fernão de Magalhães.    Em locais muito escuros podemos vê-la com bastante clareza.  Até mesmo seu formato alongado é distinguível em uma noite de céu bastante escuro.
 
 
 

Estas sao as constelacoes mais notaveis deste periodo.  Proximo mes descreveremos algumas constelacoes ainda nao descritas aqui e outras mais ao Sul.